9.06

Mudarei de ares.

31.05

Não sei, não sei o que mais fazer.
Estou a meias. Como preferirem.
Parece que as palavras já estão... Aliás, parece que tudo daquilo que vos faço... Simplesmente, nada. Nada.
E o mais engraçado, sinto que nada faz mais sentido.

Não faço ideia do que esteja eu aqui a fazer.

Digam o que quiserem do que acham, do que idealizam. É sempre bom saber.

30.05

"I’ve asked some people in my neighborhood
where does my soul live
One secret for me
they say you’re keeping, my dear
I’ve asked them to give me back
the time, days, hours,
There’s love scent
in the Spring
they say

Give me birth
at a May dawn
Bathe me
in clear water
I’m keeping a flower
when everybody else leaves
I’m keeping you
for as long as I live

Steal a bit of sun for us
there’s no tomorrow, no today
It’s easy
when a song finds your heart

Give me birth
at a May dawn
Bathe me
in clear water
I’m keeping a flower
when everybody else leaves
I’m keeping you
for as long as I live."

Youth In Revolt


29.05

And I shouldn't have looked because now I can't look away.

19.05

E faz hoje. Faz hoje um ano.
Quem diria, ahahahh!

Take Me As I Am



Do you know when you were already born
Do you know this is the way it would be
Do you know when you were already born
You were already you and I already me

So take me as I am
Take me as I am

I know
It's easier said than done
But we've talked a million hours
To end up just where we begun
In this time we're passing
With these distractions
We could be having fun

So take me as I am
Take me as I am
Forget your plans

Do you know when you were already born
Do you know this is the way it would be
Do you know when you were already born
You were already you and I already me

So take me as I am
Take me as I am
Forget your plans

Au Revoir Simone

19.05

Sinto-me como um gato - a deambular pela noite, à vontade no silêncio e na escuridão; graciosamente a saltar suavemente do chão para o meu poleiro usando a força dos meus ombros e braços em uníssono com o impulso potente das minhas pernas.
Estico-me como um gato para sentir o prazer dos meus músculos a funcionar - e deito-me para deixar o meu corpo todo relaxar e ficar mole, e no entanto alerta a todos os sonos e a todos os movimentos. Num sono sadio mas leve, enrolada no meu próprio calor, eu durmo. E sonho que estou a ser acariciada, acarinhada, abraçada e amada pelo meu...
Como um gato, só posso ter um dono. Ronrono nos braços dele. Com ele dormiria com satisfação.
É para aí que eu quero ir.

Anónimo

Esta é uma dessas vezes.
A realidade às vezes vem de rompante - a realidade não é sempre má, mas pode ser.
Não adianta nada combatê-la - só temos de a deixar chegar.

16.05

Flashes ocasionais de medo.

15.05

And in an instant,
I had my life back?

Como pude esquecer, bolas!

9.05

I can feel him breath,
As he's sleeping next to me,
Sharing pillows and cold feet,
He can feel my heart,
Fell asleep to its beat,
Under blankets and warm sheets.

If only I could be in that bed again,
If only it were me instead of her.

Does she watch your favorite movies?
Does she hold you when you cry?
Does she let you tell all your favorite parts,
When you've seen it a million times?
Does she sing to all your music,
While you dance?
Does she do all these things,
Like I used to do?

Runaway



I was feeling sad
Can't help looking back
Highways flew by
Run, run away
No sense of time
Like you to stay
Want to keep you inside

Run, run, run away
Lost, lost, lost my mind
Like you to stay
Want you to be my prize

Run, run, run away
Lost, lost, lost my mind
Like you to stay
Want you to be my prize

I was feeling sad
Can't help looking back
Highways flew by
Run, run away
No sense of time
Like you to stay
Want to keep you inside

All along, not so strong without these open arms
Hold on tight
All along, not that strong without these open arms
Lie beside
All along, not so strong without these open arms
Ride beside

Run, run, run away
Lost, lost, lost my mind
Like you to stay
Want you to be my prize

Run, run, run away
Lost, lost, lost my mind
Like you to stay
Want you to be my prize.

Yeah Yeah Yeahs

8.05


It seems to me they're all stepping back.

Uma Esplanada sobre o Mar

A rapariga estava sentada a uma mesa numa esplanada sobre o mar. Vestia de branco e era loura, mas muito queimada do sol. Ao lado da mesa estava montado um guarda-sol giratório de pano azul que o criado veio regular, para acertar bem a sombra. O criado não perguntou nada e inclinou-se apenas e a rapariga pediu um refresco. Era a meio da tarde e o sol batia em cheio no mar, que se espelhava aqui e além em placas rebrilhantes. O céu estava muito azul e o ar era muito límpido, mas no limite do mar havia uma leve neblina e os barcos que aí passavam tinham os traços imprecisos, como se fossem feitos também de névoa. Na praia que ficava em baixo não havia quase ninguém e o mar batia em pequenas ondas na areia. A espuma era mais branca, iluminada do sol, e o ruído do mar era quase contínuo e espalhado por toda a extensão das águas.
A rapariga de vez em quando olhava ao lado a porta que dava para a esplanada e depois olhava o relógio. Voltava então a olhar o mar e ficava assim sem se mover. Tinha os olhos azuis muito brilhantes, contra a pele morena e o traço negro que os contornava. Foi num desses momentos de alheamento que o rapaz entrou. À porta da esplanada deteve-se um momento a orientar-se por entre as mesas ocupadas, mas logo localizou a rapariga sob o guarda-sol azul. Vestia calça branca e uma camisola amarela de manga curta. E era louro como a rapariga. Quando ela o reconheceu, fez-lhe sinal, mas ele já a tinha visto. Sentou-se-lhe ao pé e olhou em volta como se procurasse alguém. As mesas estavam quase todas ocupadas sob guarda-sóis coloridos e uma ou outra ao sol. Era quase tudo gente jovem, vestida de cores claras de praia.
- Desculpa, fiz-te esperar - disse ele.
- Cheguei há pouco, o criado nem trouxe ainda o que lhe pedi. E que é que me querias dizer?
O criado, com efeito, trazia o refresco para a rapariga, voltou-se para o rapaz a perguntar se tomava alguma coisa.
- Pode ser o mesmo - disse o rapaz.
O sol caía em cheio sobre a praia, iluminava o mar até ao limite do horizonte.
- Que é que me querias dizer? - perguntou de novo a rapariga.
Ele sorriu-lhe e tomou-lhe uma das mãos que tinha sobre a mesa.
- Gosto de te ver - disse depois. - Gosto de te ver como nunca. Fica-te bem o vestido branco.
- Já mo viste tanta vez.
- Nunca to vi como hoje. Deve ser do sol e do mar.
- Que é que querias?
- Deve ser dos olhos limpos com que to vejo hoje.
O criado trouxe o novo refresco e ambos se calaram, tomando as bebidas.
- Não sei para que são tantos mistérios. - disse a rapariga. - O melhor é dizeres logo tudo de uma vez.
- Não se trata de mistérios. Trata-se de estar certo o que te disser.
- Porque é que não há-de estar certo? - perguntou a rapariga.
- Por tanta cosia - disse o rapaz. - Eu achei que te ficava bem o vestido e tu estranhaste que eu o dissesse.
- Já me tinhas visto o vestido muita vez. Foi só por isso.
- Nunca reparaste que há certas coisas que nós já vimos muitas vezes e que de vez em quando é como se fosse a primeira?
- Nunca reparei - disse a rapariga.
- Nunca ficaste a olhar o mar muito tempo?
- Sim, já fiquei.
- Ou o lume de um fogão? - disse o rapaz.
- E que queres dizer com isso?
- Ou uma flor. Ou ouvir um pássaro cantar.
- Sim, sim.
- Não há nada mais igual do que o mar ou o lume ou uma flor. Ou um pássaro. E a gente não se cansa de os ver ou ouvir. Só é preciso que se esteja disposto para achar diferença nessa igualdade. Posso olhar o mar e não reparar nele, porque já o vi. Mas posso estar a olhar e não me cansar da sua monotonia.
O rapaz tinha o olhar absorto na extensão das águas e permaneceu calado algum tempo. As águas brilhavam com o reflexo do sol na agitação breve das ondas. A rapariga calava-se também, fitando o rapaz, porque percebia que ele não acabara de falar. Mas o rapaz calou-se como se não tivesse mais nada a dizer e ela perguntou:
- Mas que é que querias dizer-me?
- Mesmo as coisas mais banais são diferentes se alguma coisa importante se passou em nós.
- Se alguma coisa importante se passou em nós, não reparamos nas coisas - disse a rapariga, acedendo um cigarro.
- Se é coisa mesmo importante, tudo se nos transfigura - disse o rapaz, de olhar alheado no horizonte.
- Que coisa importante? - perguntou a rapariga.
Mas ele não respondeu e ela perguntou outra vez:
- Que coisa importante?
- Não sei. Uma coisa importante. Se te morresse o pai e a mãe e ficasses subitamente sozinha, o mundo transfigurava-se. Se tivesses tentado o suicídio e te salvasses, mesmo as pedras e os cães começavam a ser diferentes. Estavas farta de conhecer os cães e as pedras, mas eles eram diferentes porque os olhavas com outros olhos.
E de novo se calou. Mas agora também a rapariga se calava na indistinta ameaça de não sabia o quê. O sol rodara um pouco, apanhava agora a cabeça do rapaz, incendiando-lhe o cabelo tombado para a testa. Levantou-se, tentou ela fazer girar o guarda-sol azul no pé de ferro articulado, seguro com um gancho recurvo e uma pequena corrente. Sentou-se de novo mas verificou que ficava ela agora com uma mancha de sol que lhe apanhava um ombro e o braço e uma pequena zona de face. Bebeu um pouco de refresco, olhou distraidamente a linha longínqua do limite do mar. Havia no rapaz uma notícia a dar, mas a rapariga não sabia como fazer a pergunta certa para estar certa com a resposta que queria ouvir. E de súbito disse:
- Pediste-me para estar aqui às quatro horas. Telefonaste-me duas vezes. Vieste à praia para isso. Porque é que que afinal vieste?
- Mas tenho estado a explicar-te porque vim.
- Tens estado a explicar porque vieste. Mas falta o mais importante. Falta dizeres por exemplo que tudo está acabado entre nós. Falta dizer que essa tal tua amiga sempre conseguiu o que queria. Falta dizer que nunca me achaste tão bela como hoje, mas que já me não podes amar. Falta dizer isso, mas tens de preparar o terreno, porque a coragem nunca foi o teu forte e julgas que não é o meu.
Falava devagar mas com uma grande intensidade interior, e ficou assim ruborizada, os olhos brilhantes de violência. O rapaz ouviu-a e não respondeu. Pensou primeiro concordar com a rapariga e dizer-lhe talvez que já não a amava. E evitava assim ter de lhe dizer a verdade. Quando ela depois a soubesse, talvez já não sofresse, talvez o esquecesse mais depressa. Mas sofreria ele por aceitar uma mentira que ia contra o que sentia. Julgava ser mais fácil dizer tudo e via agora que não.
- Nada disso é verdade - disse por fim.
O mar brilhava cada vez mais. As placas incandescentes tremeluziam nas águas e faziam semicerrar os olhos ao rapaz. Vergou-se para a mesa e bebeu um gole de refresco.
- Há coisas que é difícil dizerem-se - continuou. - É preciso que tudo esteja de acordo. Com esta luz e esta alegria de Verão e este bem-estar de uma esplanada, eu não podia dizer-te, por exemplo, que me vou matar.
- Que estupidez. Mas não tentes desconversar.
- Seria estúpido - disse o rapaz. - Não vou de facto matar-me. Mas não tinha outra maneira de to dizer, se fosse. E seria estúpido, porque tudo estava em desacordo. Não era coisa que se dissesse a uma hora de praia e de sol.
A rapariga ficou a olhá-lo algum tempo intensamente, a tentar ouvir-lhe o que já não dizia.
- Nunca está certo, aliás, seja a que hora for - continuou o rapaz.
- Tudo pode estar certo talvez a qualquer hora. Menos essa banalidade ridícula da morte. De tudo se pode falar, menos dela. Nem falar, nem filosofar, nem fazer seja o que for que a tenha a ela em conta. Há uma aliança contra ela como contra uma infâmia. Ou como se o não falar a excluísse. E é a única verdade perfeita.
- Mas é uma conversa idiota - disse a rapariga fitando o companheiro de lado, a entender.
- Tudo é erro e ludíbrio: o triunfo, o poder, as ideias, mesmo as matemáticas. Tu pensa no que quiseres e verás que tudo erra. Há só uma coisa que não. E é do que se não pode falar.
O sol baixara um pouco e estendia agora uma estrada de lume pelas águas. Um barco à vela atravessou-a e um momento foi como se as chamas o envolvessem. O rapaz calou-se e a rapariga não sabia que perguntar. Ou tinha várias perguntas, mas não sabia qual estaria certa.
- Sempre fazes exame em Outubro? - disse ela por fim.
Tentava contorná-lo ou distraí-lo para depois o surpreender onde ele não esperasse.
- Não devo fazer - disse o rapaz. - E mesmo não seria nunca em Outubro. Os exames de Outubro são sempre em Novembro ou Dezembro. Às vezes vão mesmo até ao segundo período.
- Porque é que não deves fazer? - perguntou a rapariga.
O rapaz olhou-a no seu vestido de praia, na cor morena da pele, nos cabelos claros que lhe caíam sobre os ombros, e outra vez sentiu que não sabia como responder. Na praia havia já alguns veraneantes à sombra dos toldos ou estendidos ao sol. Um ou outro mergulhava mesmo nas ondas cheias de luz.
- Porque não deves fazer? - insistiu a rapariga. - Tens ainda uns meses para te prepares.
- Creio que um mês chegava-me - respondeu o rapaz. - Mas não adiantava nada.
- Porque não adiantava?
Ele ficou em silêncio outra vez, olhando o mar. Tinha uma resposta certa, mas tinha medo dela como se ele próprio a não soubesse. Depois disse:
- O médico foi claro. Havia um relógio na secretária e olhei as horas. Eram cinco precisas. Estava calmo e reparei. Tenho dois ou três meses no máximo. O tempo contado dia a dia. E é extraordinário como tudo agora me parece diferente. Mais belo talvez. Creio que vou viver agora mais intensamente. Dia a dia. E três meses no máximo.
- Espera! Três meses como? - disse a rapariga, subitamente iluminada.
Pôs-lhe a mão no braço e olhava-o fixamente. Ele olhou-a também e ambos ficaram a tentar entender-se em silêncio. Depois ela tirou a mão do braço do rapaz e acendeu novo cigarro. O sol escorria do alto e inundava-lhes agora toda a mesa. O rapaz tomou o copo e bebeu um gole devagar.
- Diz outra vez - repetiu a rapariga. - Deixa-me entender. Diz outra vez, para entender tudo muito bem.
- Tu vais dizer que tudo isto é estúpido e eu sei bem que é. Mas se a gente pensar bem, a estupidez é só nossa.
- Sim. Mas explica tudo muito bem. Desde o princípio. Devagarinho.
- A estupidez é só nossa, porque a vida não é verdade. Mas é a única coisa em que se acredita - disse o rapaz.
- Sim - repetiu a rapariga. - Mas era bom que explicasses desde o princípio. Devagarinho. Para eu não acreditar também. Está um dia cheio de sol.
- Mas a explicação é simples - disse ele, balouçando o líquido no fundo do copo. - Eu vou explicar tudo. Eu vou.
Estava uma tarde cheia de sol. As águas brilhavam até ao limite do horizonte, um barco à vela ia passando pela estrada de lume. O ar estava quente. E a brisa do mar quase não chegava ali.

29.04

What's the story, morning glory?

28.04

Toda eu estou a cintilar. Todo o meu corpo é feito de faíscas cintilantes de luz, a minha respiração de remoinhos de cores brilhantes.
Com o coração a cantar, a mente a cantarolar, a fazer vibrar o ar à minha volta, a tentar impedir as minhas moléculas de voarem em todas as direcções.

We Will Rise

És minha, Cláudia Oliveira.

Tear down the walls
Wake up the world
Ignorance is not bliss
So fed up with second best
Our time is here and now

I am the enemy
I am the antidote
Watch me closely
I will stand up - now

We will rise
Rise above

Stereotype Fools
Playing the game
Nothing unique
They all look the same
In this sea of mediocrity
I can be anything
Anything I want to be

I am the enemy
I am the antidote
Watch me closely
I will stand up - now

We will rise
Rise above.

Arch Enemy

26.04

You will never be alone.

25.04

36 anos da Revolução dos Cravos.
36 anos de Liberdade.



Eternal Sunshine Of The Spotless Mind


24.04

É inacreditável...
Se sou o vento, o vento sou eu.
O seu poder incessante flui nas minhas veias e na minha mente, tu vais encontrar o mar constantemente a mudar, a regressar como chuva.
Olho para as formas, claras e escuras, e deixo que a solução se sugira a si mesma a mim, como na pintura japonesa some-se.
A resposta está escondida dentro do problema, como a pintura está escondida dentro do papel ou a escultura dentro da pedra.
Ponto de vista melhor.

20.04

The way you move ain't fair you know.
I don't wanna miss a single thing you do.

Rabbit Heart (Raise It Up)



The looking glass so shiny and new
How quickly the glamor fades
I start spinning slipping out of time
Was that the wrong pill to take (Raise it up)
You made a deal and now it seems you have to offer up
But will it ever be enough (Raise it up, raise it up)
It's not enough (Raise it up, raise it up)

Here I am a rabbit hearted girl
Frozen in the headlights
It seems I´ve made the final sacrifice
We raise it up this offering

This is a gift it comes with a price
Who is the lamb and who is the knife
Midas is king and he holds me so tight
And turns me to gold in the sunlight

I look around but I can´t find you (raise it up)
If only I could see your face (raise it up)
Instead of rushing towards the skyline (raise it up)
I wish that I could just be brave

I must become a lion hearted girl
Ready for a fight
Before I make the final sacrifice
We raise it up this offering

This is a gift it comes with a price
Who is the lamb and who is the knife
Midas is king and he holds me so tight
And turns me to gold in the sunlight

Raise it up, raise it up

And in the spring I shed my skin
And it blows away with the changing wind
The waters turn from blue to red
As towards the sky I offer it

This is a gift it comes with a price
Who is the lamb and who is the knife
Midas is king and he holds me so tight
And turns me to gold in the sunlight

This is a gift.


Florence And The Machine

18.04

Não há meio...
É inebriante.
É um banquete para os meus sentidos esfomeados - para todos eles.
Não pode durar, mas vou apreciar enquanto isso acontecer.
Ah pois vou!

17.04

Standing side by side, we can face the world. - Será?

10.04

"O laço criado entre nós nunca poderia ser quebrado pela ausência, pela distância ou pelo tempo. E por muito especial, belo, brilhante que fosse, ele estava irreversivelmente alterado; tal como eu. Da mesma forma que eu sempre lhe pertenceria, ele também seria sempre meu."

Beijos e Segredos

"- Desculpa lá isto não acabar como nos contos de fadas - disse o homem a sorrir, com as mãos em volta da garganta dela, olhos nos olhos, enquanto a estrangulava.
- Se me vais matar, não pode fazer isso de uma vez? Isto é um bocado desconfortável.
- O quê, as minhas mãos? Ou o sentimento de seres um fracasso...
- Não sou um fracasso.
- ... outra vez.
Ela cuspiu-lhe na cara.
- Ainda tens alguma chama. Realmente admiro isso em ti. Acho que tu e eu nos podíamos ter dado bem. Infelizmente, não há mesmo tempo para isso.
Ela fez um último esforço, agarrando as mãos dele, em volta da sua garganta, mas ele nem sequer vacilou. Os braços penderam-lhe, indefesos.
Ele inclinou-se, tão perto do rosto dela que ela lhe conseguia sentir o bafo.
- Tens algumas últimas palavras?
- Seis: pastilhas para o mau hálito Listerine. Está mesmo a precisar.
Ele riu-se e apertou com mais força o pescoço dela, até as mãos se sobreporem.
- Adeus.
Por um segundo, os olhos dele flamejaram para os dela. Depois ela ouviu um estalido agudo e sentiu-se a cair no chão e tudo ficou negro."

9.04

A Violent Yet Flammable World


Oceans shape the sides
Touching down in the spaces
Soaking from a warm goodbye
An early rise offers kindly

Tonight I sleep to dream
Of a place that's calling me
It is always just a dream
Still I cannot forget what I have seen
The crowd's hard to believe
At their faces I'm looking
But your feet I'm following
In soft steps on a path the way you lead

I don't want to lose myself
It's a whisper
It's a funny thing
We fold like icicles on paper shelves
It's a pity to appear this way

You're flying when your foreign eyes
Trace the heights of the city

Steaming
With rocks and clouds we breathe
Violent skies
A shock to my own body
Speech is wild
Alive sacred and sounding
Wild
From across and beyond, oh far beyond

I don't want to lose myself
It's a whisper
It's a funny thing
We fold like icicles on paper shelves
It's a pity to appear this way

Hold, hold, hold on
I swear I saw it somewhere
Waving, wading, one, two, three, above the wakes that follow
Hold, hold, hold on
I swear I saw it somewhere
Waving, wading, one, two, three, above the wakes that follow

I don't want to lose myself
Tonight I sleep to dream of a place that's calling me
It's a whisper
It is always just a dream
It's a funny thing
Still I cannot forget what I have seen
We fold like icicles on paper shelves
With rocks and clouds we breathe, a shock to my own body
It's a pity
Alive sacred and sounding
To appear this way
From across and beyond, oh far beyond.

Au Revoir Simone

7.04

Toda a vida tem padrões - as folhas que crescem nas árvores, as correntes no oceano, os ventos do céu, a ordem da vida, os hábitos das criaturas, as inter-relações - tudo se faz de acordo com padrões.
O que torna uma coisa especial ou diferente, única, é a sua variação ao padrão.
Ter meramente características especiais não é nada se a pessoa continuar a seguir os padrões normais, quotidianos e mundanos - é um desperdício!

E-mail

Caso para mais informações, abordar algum assunto, passo a ter um respectivo e-mail apenas somente para o blog:
dianaslegendary@live.com.pt

Obrigado, atenciosamente.

4.04

Ás vezes o mundo de sonho era simplesmente melhor do que a realidade e eu precisava de algum alívio.
Por isso havia alturas em que voltava a cair no antigo hábito de me refugiar dentro da bolha, porque o aharma - a verdade - era simplesmente demasiado duro.

1.04

You would run around and lead me on forever.
While I stay at home still thinking we're together.
If possible, I wanted our love to last forever.
If not impossible, I just want to dream.

Cruel Intentions


I'm Not Calling You A Liar



I'm not calling you a liar, just don't lie to me
I'm not calling you a thief, just don't steal from me
I'm not calling you a ghost, just stop haunting me
And I love you so much, I'm gonna let you kill me

There's a ghost in my lungs and it sighs in my sleep
Wraps itself around my tounge as it softly speaks
Then it walks, then it walks with my legs
To fall, to fall, to fall at your feet

There but for the grace of God go I
And when you kiss me, I am happy enough to die

I'm not calling you a liar, just don't lie to me
And I love you so much, I'm gonna let you
I'm not calling you a thief, just don't
And I love you so much, I'm gonna let you
I'm not calling you a ghost, just stop

There's a ghost in my mouth and it talks in my sleep
Wraps itself around my tongue as it softly speaks
Then it walks. then it walks, then it walks with my legs
To fall, to fall, to fall, to fall
To fall, to fall

To fall, to fall, to fall, to fall,
to fall, to fall, at your feet

There but for the grace of God go I
And when you kiss me, I am happy enough.

Florence And The Machine

30.03

Acho que a necessidade de criar é básica à nossa natureza.
Já não tenho a procriação como escape e preciso de uma maneira de expressar o que está dentro de mim - uma forma qualquer de expressão com que me sinta bem.

Passou muito tempo desde que a tal criança se foi embora. E ouvi dizer que ela está de volta!

Lucky Luke


27.03

Dia Mundial do Teatro
Todos nós o fazemos no nosso dia-a-dia com esta vida quotidiana.

22.03

"De são e de louco, todos nós temos um pouco."

21.03

A juventude é míope e centrada em si mesma, idealista e desligada.
É abençoada por uma cegueira congénita às consequências. De certa maneira, é um estado de graça. Esse estado de graça vai sendo gasto pelos efeitos acumulativos da experiências e pelos efeitos corrosivos da desilusão. E com ele vai-se a cegueira abençoada que mantinha o bom-senso afastado.
Desprovido dessa graça salvadora, sinto que estou ficar condenada pelos meus próprios olhos.
Parabéns a mim própria e gloriosas saudações á minha primavera.

Forever Young



Let's dance in style, lets dance for a while
Heaven can wait we're only watching the skies
Hoping for the best but expecting the worst
Are you going to drop the bomb or not?

Let us die young or let us live forever
We don't have the power but we never say never
Sitting in a sandpit, life is a short trip
The music's for the sad men

Can you imagine when this race is won
Turn our golden faces into the sun
Praising our leaders we're getting in tune
The music's played by the mad men

Forever young, I want to be forever young
do you really want to live forever, forever, forever
Forever young, I want to be forever young
do you really want to live forever? Forever, forever

Some are like water, some are like the heat
Some are a melody and some are the beat
Sooner or later they all will be gone
why don't they stay young

It's so hard to get old without a cause
I don't want to perish like a fleeing horse
Youth's like diamonds in the sun
and diamonds are forever

So many adventures couldn't happen today
So many songs we forgot to play
So many dreams swinging out of the blue
We let them come true

Forever young, I want to be forever young
do you really want to live forever, forever, forever
Forever young, I want to be forever young
do you really want to live forever, forever, forever

Forever young, I want to be forever young
do you really want to live forever?

Youth Group

20.3

O que me incomoda ultimamente é esta dependência total - ou não posso ou sou demasiado suspeita para fazer alguma coisa por mim.
Tenho de depender de outra pessoa qualquer para tudo, e quando isto acabar, vou estar totalmente dependente - não gosto da sensação de ser assim.

Tem o seu lado bom, mas não queiram isto.

Inglorious Bastards


17.03

Aprendemos todos os truques, todos os contos.
Quer dizer...
Mostrem-me alguma coisa (...), contem-me uma história que eu nunca tenha ouvido.
Adorava que o fizessem.

Dog Days Are Over



Happiness hit her like a train on a track
Coming towards her stuck still no turning back
She hid around corners and she hid under beds
She killed it with kisses and from it she fled
With every bubble she sank with her drink
And washed it away down the kitchen sink

The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming
So you better run

Run fast for your mother, run fast for your father
Run for your children, for your sisters and brothers
Leave all your loving, your loving behind
You cant carry it with you if you want to survive

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
Cause here they come

And i never wanted anything from you
Except everything you had and what was left after that too, oh
Happiness hit her like a bullet in the mind
Struck from a great height by someone who should know better than that

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
Cause here they come

Run fast for your mother, run fast for your father
Run for your children, for your sisters and brothers
Leave all your loving, your loving behind
You cant carry it with you if you want to survive

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
Cause here they come

The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming
So you better run (Here they come)

The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming
So you better run
.

Florence + The Machine

14.03

Lá está, lá voltamos ao mesmo..
Dizem que a justiça é cega.
Dizem que o amor é cego.
Dizem que temos de ter uma fé cega.
Os cegos a serem conduzidos pelos cegos.

Para mim, está mais do que na altura de abrir os olhos.

10.03

"Não há justiça neste Mundo!"
Não.
Não é com a minha justiça que gostaria, não é com a tua, não é com a justiça de ninguém.
É com a justiça que conseguimos
comprovar ou não o que se fez provar ou não e perante desses factos, é que há justiça.

8.03

Mais uma vez, não entendo o porquê disto.
Não entendo o porquê disto, agora.
Não entendo.
Como se houvesse algum entendimento.
Como se houvesse, pelo menos, uma vez que fosse nesta vida!

7.03

One Night of Love
Nothing more nothing less
One Night of Love
Has put my bed in a mess.

4.03

A mind of my own.

Comfortably Numb



Hello
Is there anybody in there?
Just nod if you can hear me
Is there anyone at home?

Come on now
I hear you're feeling down
Well, I can ease your pain
And get you on your feet again

Relax
I'll need some information first
Just the basic facts
Can you show me where it hurts

There is no pain, you are receding
A distant ship's smoke on the horizon
You are only coming through in waves
Your lips move but I can't hear what you're saying
When I was a child I had a fever
My hands felt just like two balloons

Now I've got that feeling once again
I can't explain, you would not understand
This is not how I am
I have become comfortably numb

I have become comfortably numb

O.K.
Just a little pin prick
There'll be no more...
But you might feel a little sick
Can you stand up?
I do belive it's working, good
That'll keep you going, through the show
Come on it's time to go

There is no pain you are receding
A distant ship's smoke on the horizon
You are only coming through in waves
Your lips move, but I can't hear what you're saying
When I was a child
I caught a fleeting glimpse
Out of the corner of my eye
I turned to look but it was gone
I cannot put my finger on it now
The child is grown
The dream is gone
And I have become
Comfortably numb.

Pink Floyd

Parabéns meu pai!

Àgora


3.03

Só vejo aquilo que não quero e aquilo que quero, não me deixam ver.
Tem piada, não tem?

Slow Life



I think I know whats on your mind
A couple words, a great divide
Waiting in the wings a sparing spite
Crawling out the foreground from behind

Even though you're the only one I see
If you ask, I'll cut you free
Please don't ask for chance, It'll never be

Take anything you want Its fine
Keep up the slow life for the night
Don't take it back, I'll just deny
This constant noise all the time

Even though you're the only one I see
If you ask, I'll cut you free
Please don't ask for chance
It never be, the wind in front of you

Even though you're the only one I see
If you ask, I'll cut you free
Please don't set for chance
It never be, the wind in front of you

Even though you're the only one I see.

Grizzly Bear